Diante do corte de R$ 50 bilhões nos gastos previstos para 2011, o Congresso terá que se adequar à nova realidade orçamentária imposta pelo Governo Federal. De imediato, no Senado, nenhum diretor terá mais direito ao recebimento de horas extras. A medida, segundo o presidente do Senado, evitará uma distorção que é o diretor ser "o próprio árbitro" de quanto tem direito a receber. O parlamentar disse também que a realização do concurso público este ano, com previsão de contratar inicialmente 180 servidores, será reavaliada.
Segundo ele, os gastos do Senado já se reduziram no decorrer dos últimos dois anos e, agora, determinará aos diretores e gestores "uma vigilância muito grande em matéria de gastos".
Ele defendeu a ação do governo de tentar controlar a inflação e, se necessário, o recrudescimento das medidas de controle dos gastos. "Devemos fazer todo esforço para manter a estabilidade econômica. Essa que é fundamental para o país porque beneficia todo o povo brasileiro. Não podemos desequilibrar as finanças públicas e é isso que o governo está fazendo."
Ao mesmo tempo, José Sarney acredita que as ações já empreendidas não comprometerão as metas de crescimento para 2011. Segundo ele, a melhoria na arrecadação poderá compensar a contenção dos gastos empreendidos pelo Executivo.
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Cortes no Orçamento de 2011 suspendem nomeações e Concursos Públicos
A ministra do Planejamento, avisou que estão suspensas todas as nomeações para o Serviço Público Federal de aprovados em Concurso. Informou ainda que o Governo não deve permitir novos Concursos Públicos este ano. As medidas fazem parte do pacote de ajuste dos gastos do governo anunciado esta tarde pelo ministro da Fazenda.
Ao explicar a suspensão de contratações, a ministra disse que as exceções serão analisadas com rigor. "Serão analisados caso a caso. Novas contratações serão olhadas com lupa", disse. O mesmo critério vale para proibição de novos concursos. "Se não vou nomear quem já está aprovado, não vai haver concursos novos", emendou.
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