O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, contratou novos médicos ortopedistas para atender aos pacientes do Hospital de Trauma de Campina Grande. O motivo da contratação é que essas pacientes estavam sem atendimento por causa da paralisação dos médicos cooperados dos serviços de ortopedia e traumatologia. Com a paralisação, todos os usuários com necessidade de assistência ortopédica e/ou traumatológica ficam prejudicados e sem o atendimento adequado, inclusive o cirúrgico. O secretário de Estado da Saúde, Waldson Dias de Souza, disse que 14 médicos da cooperativa já foram afastados de suas funções, tendo em vista que o governo não irá permitir atos que prejudiquem a população.
Waldson explicou que a intervenção realizada pelo governo foi no intuito de assegurar à população o direito à saúde da população, sendo este garantido pela Constituição Federal. Para justificar a paralisação, os médicos alegaram para o Governo que o motivo é porque o contrato não foi assinado. O Secretário de Saúde explicou que o Estado não irá assinar contratos sem que haja licitação. "Não podemos atropelar a própria administração", justificou Waldson Souza.
"O Estado está tomando medidas urgentes, pois não vamos permitir, em hipótese alguma, que pessoas fiquem sem atendimento médico. São vidas humanas que precisam ser respeitadas. Nenhuma categoria tem o direito de comprometer seja qual for o serviço, principalmente um serviço de saúde de tão elevada complexidade, a população paga impostos e precisa de serviços de qualidade, tendo o Estado a obrigação de garanti-los", enfatizou o secretário Waldson Souza.
O Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande foi inaugurado no dia 5 de julho de 2011. Ano passado 105 mil pessoas foram atendidas e este ano, até o último dia 15, a unidade atendeu 4.402 pessoas. Com relação ao número de cirurgias, ano passado foram realizados 6.590 procedimentos e este ano já são 378 cirurgias. "A cada final de semana cerca de 90 pessoas dão entrada no Hospital vítima de acidentes motociclístico e se não houver atendimento esses pacientes podem ser prejudicadas", concluiu Waldson.
Fonte: www.paraiba.pb.gov.br