Em sintonia com o anúncio do governo de cortar de R$ 50 bilhões no Orçamento da União para 2011, o presidente do Senado, disse nesta quinta-feira (10 de fevereiro), que haverá contenção de despesas na Casa. De acordo com ele haverá maior vigilância em matéria de gastos no Senado. Para isso, o senador anunciou como primeira medida proibir que funcionários que ocupam cargos de direção recebam horas extras.
- A primeira decisão que tomei é de acabar com esse problema de diretores poderem ter horas extras. Todo o funcionário que ocupar cargo de direção não tem direito a horas extras pra evitar que eles sejam os próprios árbitros das avaliações das horas que devam trabalhar, disse.
Segundo o presidente do Senado, diante do novo cenário, será reavaliada a possibilidade de realização de novo concurso público.
- Vamos ter que ver diante da nova realidade orçamentária, assinalou.
Ele lembrou que cumpriu a previsão de cortar 10% dos gastos do Senado quando assumiu a Presidência na legislatura anterior e que o Orçamento da Casa está equilibrado.
- Conseguimos ano passado talvez o melhor desempenho dos órgãos públicos em matéria de gastos. O que aumentou foi a folha de funcionários, o que foi geral para todo o serviço público, explicou.
Emendas parlamentares:
Na opinião dele, o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento, que será feito especialmente da redução de despesas administrativas e no corte das emendas parlamentares, é essencial para a estabilidade econômica do país, mas, conforme o senador, algumas delas precisam ser revistas.
- O essencial para o Brasil é que mantenhamos a estabilidade econômica. Para isso temos que controlar a receita e a despesa. Esse corte não atinge apenas as emendas parlamentares. Algumas dessas emendas visam obras que já estão em andamento e são de grande interesse dos estados e do país, disse.
Mais informações através do endereço eletrônico www.senado.gov.br.