TJDFT: Inscrições para agentes comunitários de Ceilândia encerram dia 30

Inscrições abertas para Agentes Comunitários em Ceilândia! Participe e contribua para a construção da paz social na região.
Terça-feira, 17 de abril de 2012 às 12h37
TJDFT: Inscrições para agentes comunitários de Ceilândia encerram dia 30

As inscrições para o preenchimento de 90 novas vagas de agentes comunitários para a Região Administrativa de Ceilândia estarão abertas somente até o dia 30 de abril. Os interessados, moradores da região, devem procurar o quanto antes o núcleo de Justiça Comunitária no Fórum de Ceilândia e garantir a inscrição ou preencher o formulário no site do TJDFT (www.tjdft.jus.br).

O Programa Justiça Comunitária - PJC do TJDFT está concentrando todas as suas atividades em uma região com quase 400 mil habitantes e que apresenta um dos mais elevados índices de violência do DF. Essa nova etapa do PJC vai implicar na formação de 3 núcleos na Região Administrativa. Mais informações pelos telefones 3103-9319 ou 3103-8014.

A partir da necessidade de estimular a comunidade a experimentar formas alternativas de resolução de conflitos e a construir a paz social, o PJC deu início a essa nova proposta de atuação. Com o redirecionamento das ações, serão desativados os Núcleos de Taguatinga e Samambaia.

A iniciativa vai desenvolver capacitação específica para a formação da comunidade escolar do DF em Justiça Comunitária a partir dos seus pilares: Educação para os Direitos, Mediação de Conflitos e Animação de Redes Sociais. Outros segmentos da sociedade também manifestaram interesse em receber esta capacitação. O Centro de Formação e Pesquisa em Justiça Comunitária passa por uma significativa ampliação.

Para ser um Agente Comunitário do Núcleo de Ceilândia é preciso ser voluntário, ter no mínimo 18 anos, ensino fundamental, morar na comunidade e ter disponibilidade de tempo para formação e para atuação na comunidade.

As inscrições estarão abertas entre os dias 1º de março a 30 de abril nos seguintes endereços:

  • Fórum de Ceilândia - sala 201 QNM 11 Área Especial Ceilândia Centro, de 2ª a 6ª feira, de 13h às 18h;
  • Centro de Ensino Fundamental 28, QNP 21, Área Especial, Setor Habitacional Sol Nascente - Ceilândia, de 2ª a 6ª feira das 8h30min às 12h;
  • Centro de Ensino Especial 02, EQNO 12, Área Especial G, Setor "O" - Ceilândia de 2ª a 6ª feira das 8h às 11h / 14h às 17h;
  • CRAS, QNN 15, Área Especial - Módulo A - Ceilândia de 2ª a 5ª das 8h às 18h;
  • Grupo Atitude, QNM 21, Conjunto B, Casa 20 - Ceilândia de 2ª a 6ª feira das 9h às 17h;
  • CREAS, QNM 16 Módulo A Área Especial, Ceilândia Norte de 2ª a 6ª feira de 8h às 18h.

O Agente Comunitário deve:

1. Esclarecer os direitos dos cidadãos, previstos na Constituição e nas leis de nosso País, utilizando materiais didáticos e artísticos formulados em linguagem simples e agradável.

2. Realizar a mediação comunitária, que consiste em uma técnica pela qual as próprias pessoas envolvidas em um conflito são capazes de encontrar a melhor solução para os seus problemas. A busca pela solução do conflito acontece na sessão de mediação, que conta com a participação de um mediador com a função de facilitar o diálogo entre as pessoas envolvidas.

3. Estimular a organização das pessoas na comunidade, para que elas busquem coletivamente a solução de seus próprios problemas. Isso ocorre por meio da mobilização das pessoas em redes sociais. É a sabedoria do lema: a união faz a força!

História do Programa

O Programa Justiça Comunitária é coordenado pelas Juízas de Direito Gláucia Falsarella Pereira Foley e Carla Patrícia Frade Nogueira Lopes. Criado há 11 anos pelo TJDFT, o Programa tem contribuído para a democratização do acesso à Justiça por meio de métodos alternativos de solução de conflitos.

Para atuarem no Programa, são capacitados agentes comunitários, voluntários da própria região em que moram, para mediarem conflitos da sua comunidade. Esses agentes compartilham a linguagem e o código de valores da região onde moram, o que auxilia bastante o entendimento entre as partes e a resolução amigável do conflito. O Programa foi vencedor da 2ª edição do Prêmio Innovare, em 2005, na categoria Tribunal de Justiça, e tem sido apontado como referência nacional pelo Ministério da Justiça.

Fonte: www.tjdft.jus.br

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