Estado - PI firmou compromisso com o MPT para fazer novo concurso e contratar anestesiologistas

Governo do Piauí deve promover concurso para médicos anestesiologistas até setembro de 2013, após acordo com Ministério Público.
Sexta-feira, 26 de abril de 2013 às 10h48
Estado - PI firmou compromisso com o MPT para fazer novo concurso e contratar anestesiologistas

O Estado do Piauí deverá promover um novo concurso para contratação de médicos anestesiologistas até o dia 30 de setembro de 2013. Neste prazo, também deve findar o contrato de prestação de serviços da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Piauí com o Estado.

No início do mês de março, foi celebrado o 1º Aditivo ao Termo de Conciliação Judicial firmado entre Governo do Estado e Ministério Público do Trabalho no Piauí, da Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho no Piauí em abril de 2011. O termo foi protocolado na 2ª Vara da Justiça do Trabalho do Piauí e, após homologação, o Estado deverá promover um novo concurso para contratação de médicos anestesiologistas até o dia 30 de setembro de 2013. Neste prazo, também deve findar o contrato de prestação de serviços da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Piauí com o Estado.

A necessidade de um novo acordo surgiu porque o Estado continua a terceirizar os serviços de anestesiologistas. O Ministério Público do Trabalho constatou que não houve o preenchimento integral das vagas para o cargo no concurso realizado através do edital nº 001/2011, realizado em virtude do acordo judicial firmado com o MPT. "O cargo, a rigor, deveria ser preenchido por servidores efetivos. Como não há profissionais suficientes no quadro para compor as vagas, o Estado precisou contratar a Coopanest. O que é uma situação irregular. Por isso estabelecemos prazos para extinguir o contrato", explicou o procurador Heraldo Sousa.

O Termo de Conciliação Judicial da Ação Civil Pública versa sobre intermediação irregular de mão-de-obra praticada no âmbito da Administração Pública Estadual Direta. Na ocasião, o Estado do Piauí se comprometeu a abster-se de promover terceirização fora das hipóteses expressamente autorizadas pelo ordenamento jurídico. Não seria admitida, portanto, a contratação de prestação de serviço nas atividades próprias da administração pública (atividade-fim).

Com a interferência do Ministério Público do Trabalho no Piauí, o contrato com a empresa Coopanest, que se encontra irregular, será suspenso e o Governo do Estado iniciará em breve os trâmites para um novo certame.

Fonte: www.prt22.mpt.gov.br

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