Nesta quinta-feira, 1 de agosto de 2019, foi lançado pelo Governo Federal o Programa Médicos pelo Brasil, que tem como objetivo ampliar a oferta de serviços médicos em locais de difícil provimento ou de alta vulnerabilidade, além de formar médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade.
Ao todo, serão 18 mil vagas previstas, sendo cerca de 13 mil em municípios de difícil provimento. A Atenção Primária à Saúde (APS), onde os médicos do Programa Médicos pelo Brasil irão atuar, é a base do Sistema Único de Saúde (SUS), onde as doenças mais frequentes são acompanhadas, como diabetes, hipertensão e tuberculose. Esta aproximidade da Equipe de Saúde da Família (ESF) com a comunidade permite que se conheça melhor o cidadão, garantindo maior adesão aos tratamentos e às intervenções médicas propostas.
Com a metodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), baseada em estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), os municípios foram divididos em cinco categorias, sendo elas: rurais remotos, rurais adjacentes, intermediários remotos, intermediários adjacentes e urbanos.
Para classificar os profissionais, será realizado um Processo Seletivo eliminatório e classificatório que contemplará duas funções diferentes: médicos de família e comunidade e tutor médico.
A remuneração dos médicos será de R$ 12 mil mensais líquidos, com gratificação de R$ 3 mil adicionais para locais remotos (rurais e intermediários) e de R$ 6 mil adicionais para DSEIs, além de localidades ribeirinhas e fluviais, sendo que o primeiro nível salarial pode chegar até R$ 21 mil e gradativamente, até R$ 31 mil, considerando o acréscimo máximo da gratificação por desempenho e local de difícil provimento.
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